terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Cosmopolitan Pré-fácil (Parte I)


As árvores trêmulavam sob os ventos de vossa biografia, tênue, os ares do espiríto cantam como pássaros soltos do cativeiro, até os vira latas merecem mais sossego. Uma vez recompensado com suas garrafas soltas sobre cérebros desalmados, e por vezes corpos desnudos, altamente desprovidos de ser, se acumulavam em sujos e belos colchões. A vida não poderia ser menos bohêmia, menos chula, menos moral. Se você deparar-se com atualizações de face a face, facas no pescoço e borbulhar do café fervendo, e começa se a pensar em como pensar. A biografia é apenas tempos um tópico dos dias modernos, e o Cosmopolitan um drink com variável des-graça, de modo que todas as bandeirolas de são joão são tão, ou mais, abrasivas. Literariamente diria o ser, "Nem tudo é litúrgia" e eu acrescentaria que nem tudo é um pedaço de rim. Face a face com o cowboy de drogaria, que errante vaga pelos cantos, ou pelas farmácias obstruindo passagens, ou mesmo de frente ao gigante locutor, carinhoso e de afetuoso bom humor.

A cidade para, e cresce como um verme dentro postulado em si. Dentro de studios, dentro de casas privês, dentro de rabiscarias, de maneira alguma o cheiro poderia ser diferente do que o do ralo exposto pelos ideiais "Comunistas" da nossa querida burguesia, bigodes, barbas e papeis, não atribuem cargo aos "merétríssimos" poucos "Dons de porra nenhuma".

Essa é a história, e esses são os fatos a prosseguir. Conta-se a cronologia dos deuses e entrelaçam se na acomodação dos nobres mortais. Demagogia solta em furta cores, estilo d e vida, luxo na boca do lixo, e lixo em todo o restante de seu luxo. Captada entre os egos de senhoras de meia idade, garotos tolos, vingadores de baixa moral, crianças manipuladoras, memórias postumas de quem se foi para um Cosmos alternativo, e assim vão eles. Chafurdando-se nas ruas, enchendo o peito de ar. Quites de desenvolvimento falho e o garçom só se era ouvidos.

Sala retangular, poucos bancos à frente do balcão de infortúnios alcoólicos, de modo que o ambiente se via em tons de amarelo, sépia, e demais regionalidades. Alí alguns poucos hérois frequentavam assíduamente, alí poucos davam alôs ao futuro brilhante, de modo que eram quase sempre desempregados, bandidas, e pastadores de latrinas. Obrigar-se a ser sociável era o trabalho daquele que ocupara o posto de "batedor de carteiras etílicas", sujeito magro, moreno, cerca de pouco mais de um e setenta de altura. Servido de suas armas "destilativas", de toda a dopamina que poderia jorrar ao balcão, todos os corpos que alí ainda iriam se adormecer, e por que não, de toda a narrativa cruel e enjoativa. As sobras dos petiscos, ao cheiro de vômito, as cinzas no chão e a verdade clara, surda e nua como um pedaço de algodão, afinal nem tudo é sujo, mesquinho, ou controverso.

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