sábado, 28 de junho de 2008

Music When The Ligths Go Out



Aquele acento estava demasiadamente desconfortável. Atrasara trinta minutos, e eu já não sabia se acendia ali mesmo o cigarro, ou levantava e aproveitava um rum. O fato é que na fileira à frente a situação era bem pior, descreveria como um tufão sobre um monte de vacas. Tratava-se de um casal que não parava de se flagelar, e inevitavelmente a curiosidade, que jamais fora uma virtude, tomasse minhas entranhas ao ouvir a frase desatinada da mulher, algo do tipo "te dou um tiro!", é vamos aceitar um tiro com trinta minutos de atraso para o filme seria sim bem interessante. Furtivamente apanhei meu maço de cigarros, e cuidadosamente escolhi um. Ah a fumaça em meus pulmões às treze horas é sempre agradável, melhor seria se fosse manhã, mas não é o caso de narrar meu cigarro, apenas o acendi, o que estava à frente era mais interessante que qualquer filme de adolescentes grávidas vendendo seus fetos. A vista era como a de um set de filmagens, que muito embora nunca tenha participado, faço certa idéia de como seja, de modo que para abduzir um extraterrestre bastariam umas poucas notas de Neil Young. A menina com uns vinte e poucos anos, cabelos curtos, unhas longas, um belo corpo e um ar muito irritado, forçavam qualquer imagem da minha cabeça, menos a dela com o vestido que usara não me interessava aquilo, de modo que a alta fidelidade do casal parecia estar em prantos, ou com um sistema falho de stereo, como gritavam. Ela mais ainda que ele, agitava suas as mãos, forçava uma briga corporal, ele menos honesto, apanhava as pipocas que caiam no chão, procurava falar baixo e em bom tom, como qualquer bom garoto criado por vó o faria. Olhava o tempo todo para os lados, mas sinceramente, era mais fácil notá-lo pela blusa ridícula e a tiara efemina que usava, por qualquer ato da garota, sim senti vontade de adotá-la. Quem não sentiria, diagnosticando de longe a situação.

O socorro do rapaz parecia estar longe, não sei por que, mas era interessante que o filme demorasse mais, meu cigarro quase no fim já, a garota absurdamente interessante, usando de termos tão interessantes, colocando o pobre rapaz em uma defesa caótica, me importava mais que qualquer inicio de cena. Logo já estava eu ali atordoado e imensamente interagido da situação, o que eu prefiro não dizer por hora, mas era sim interessante, logo pensei, mas justo por isso, e logo ouvi um, "seu otário como você pode?". Aquilo definitivamente partira de uma defesa absoluta, e cairia no esquecimento durante alguns segundos, ele imóvel, ela gesticulando, melhor apenas se ela tirasse a roupa. Coloquei meus óculos escuros, como um disfarce sixties, me recostei no encosto de cabeça ao meio deles, claro um pouco abaixo e continuei com minha investida bizarra. Fato que não dava pra não perceber aquele busto, ela era quente, mais quente que o asfalto de Goiânia no verão. Classicamente faria daquele pitéu meu broto, por uma semana ou um dia, mas faria, enquanto provavelmente deixaria o panaca do namorado entre aspas bem singulares, de fato ele já estava bem acostumado a isso pelo que a conversa denotava. Idas e vindas meu caro, sempre são ótimas para destruir amores. Opa. Ela ergueu a mão, rolara um tapa certeiro em alguns minutos, e eu apenas posso dizer, "Ei babe, levante essa mão e dê o tapa em mim, seria mais divertido!", obviamente pensei nisso, e nela andando como uma gata. Mas factualmente e oportunamente ela virou-se para mim, viu e sentiu que eu bisbilhotara a sua conversa, o rapaz, pobre diabo, não sabia onde enfiar a cara, e ela não sabia se me batia, ou continuara a agredir o moço, eu ri, ela riu, e ele cresceu, e logo, passionalmente sobre mim. E logo eu me detive, não era um bom dia pra brincar de "mau", já tinha ouvido coisas estranhas sobre isso em mim, e estava bem humorado pra isso, apenas me recostei, acendi um novo cigarro e disse em claro suspiro, "continuem, continuem.", não devia ter o feito de fato.

Esbravejou, quis vir para mim, e nas palavras dele, "Você não tem vergonha, dignidade?", arqueando as sobrancelhas, como um bobo, claro que eu não tinha vergonha e dignidade não parecia ser a melhor opção para ele, de modo que eu percebia que enquanto ele "surtava", ela apenas olhava para mim, e eu retribuiria tamanha gentileza, seria otário de não o fazer, claro que isso o irritou mais, e ela riu. Ah o riso, era tão perfeito que poderia ate passar o dia com ela sem me despedir na manha seguinte. Agradavelmente dei um belo trago, e cinema não era tão bom, então não se sinta pressionado a dizer, "nossa como ele é mau educado", enfim, a minha tragada e o meu desanimo com o chilique dele parece que não deixou duvidas que o rapaz não tinha sequer uma gota de energia pra embolsar aquela jóia, ela sim, era bem energética, de modo que quando sorria, ele se irritava mais ainda, e não entendia a dinâmica de uma discussão, a dinâmica de como se irritar um parceiro. Sim ele tentou me socar, mas esquivei, e ela encheu a mão na cabeça dele, o que me fez rir involuntariamente, e o fez perder a coragem que tinha investido. Levantou-se, limpou e desamassou sua roupa e sem nem um tchau foi-se, não me contive e tive de dizer, "Mas nem um tchau?" e ela riu, o que me encorajou ainda mais a perguntar, levantei-me, coloquei a mão sobre os ombros dela e disparei um "posso sentar-me contigo?", ela não se importou, mas estava chorando. Chorava feito um bebe, e eu como um bom calhorda, consolava-a, "não fique assim", "Não fique assado". Claro meu caro, a oportunidade está onde está, basta levantar e perguntar. Enfim.

O ignorantemente desconhecido rapaz, já não estava lá a nos atrapalhar, e ela mais calma, começou a conversar, seus lábios eram muito emotivos, o busto bem formado, e que sobrancelhas, sentia a pulsação de um contra-baixo cozinhando com a bateria nos braços, e logo coloquei-me a pensar, "É não vai demorar ate você me dar um tiro. não mesmo.". As mãos já mais soltas e o cigarro já na boca dela deixavam duvidas? Claro, a mim muitas, a ela, mais ainda, ao rapaz, acho que nenhuma dignidade construída, de modo que a briga fora por um affair da própria, e não dele. O grande esporro permaneceria encubado no rapaz por farias gerações, e a satisfação em mim por alguns minutos, claro doces acabam rápido. Absolutamente o que importava era o instante em que musica tocava quando as luzes se apagaram.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Time Dress so fast






- Oi? Pra que perder o tempo sem beber? Você ta tão sóbria! - Sorri delicadamente, com os olhos brilhantes feitos os de gato da meia noite a dar teu salto.

Ela virou-se e sem muitas duvidas expôs sua beleza ao topo da cadeia alimentar - Beber? Pra que beber se eu posso perder meu tempo? Aqui nem tem Martini, nem mesmo sabem fazer um Manhattam. - E ainda sem despir teus olhos negros prosseguiu de modo a deixá-lo absolutamente questionado: - Você fala demais não acha? - Vira seus olhos quase fechados adiante, travou suas mãos sob o balcão e a malicia não lhe faltou.

A partir daquele instante a tempestade durou. Caiu sobre sua cabeça tal qual um elefante gordo. Absoluto, bisonho, mimoso e lustroso. Ele retomou sua postura inicial de olhos a frente, cabeça sobre o pescoço, anatomicamente distinto, absolutamente encantado, de modo que, ela chegava cada vez menos perto, e a distância entre o ego e a estima diminuirá sugestivamente.

- Mais um copo garçom, mais um Bourbon, menos um litro de si. - As palavras nunca foram teu forte, talvez deitar-se sobre tapetes, deleitar-se com costureiras, e abaixar de burlescas seu ganha pão. Outra vez a mesma nota era repetida, sua bravura era exaurida, sua coragem inapta para a sinuêta da ninfeta. - Foda. - Pensou mais uma vez. - Garçom!!! Outro uísque, sem gelo, você já notou como teus olhos parecem carvões espremidos a ponto de se guiarem aos diamantes mais puros?

- É comigo moço? - Ela sem mover-se nem pra mau nem pra bem.

- Sim pra quem seria isso tudo hoje foi um fracasso, só você, eu e o garçom aqui. - Transportou a estrutura de teus ombros para adiante, suas calças justas, sua bota suja, e sua face obscura.

- É, infelizmente já é um fracasso. Ninguém interessante apareceu. - bebeu seu copo de água, e com o auxilio do joelho prosseguiu teu ponto de apoio, de maneira que, ele, sujeito de calças justas, botas sujas e face obscura, colocou-se a frente.

Era nítido o interesse, talvez não o dela, mas o seu sim. Encarou-a de forma tão fixa quanto um tigre a mirar sua vitima, olhou seus pés, com um scarpin preto, suas pernas longas e torneadas, com uma meia calça escura, o lápis cinza de faixas pretas, e enfim a sinuêta perfeita de uma garota que de joelhos jamais provaria aquele sabor. Interessante saber que dentro de uma pequena atmosfera se criara tanta esperança, todos mentem, e mentem melhor pra si mesmos, era um fato. As botas sujas que por vezes o levaram para lá, aproximavam seu dorso ao de sua pequena espécie. A mensagem em língua estrangeira macarronicamente pronunciada em seu cérebro, "Princess I'm a here to conquest your heart". Confesse seu imbecil. Atribuirá a culpa da gula ao pecado da luxuria, confesse!

Um maço e meio de cigarros trazidos e destronados, nicotina, cafeína, êxtase e álcool, doses homéricas de cocaína, entre as proezas que provavelmente separavam sim a ninfeta, sim o cowboy, sim outros personagens sempre giram nas historias entre dois, ou, apenas caberiam menor relevâncias a tais parceiros. O cigarro já estava a tempos soltos sobre a mesa, onde apenas esquentara a boca pra você. Essas quatro horas remetem à três minutos, o período onde sobe, e desce do palco, e não mais a enxerga lá. Que má obsessão, que ótimo subterfúgio para ainda apanhar. Iria sim tocar por nada e julgar divino. O café já tantas vezes pardo, frio e requentado, o cigarro reacendido, e a cordas trocadas. Confesse imbecil, confesse, de maneira obvia e absurda. Reencontre na escada, sorria, e diga alguma coisa não estúpida, de estupidez você já se basta. Arranque a porta, não ligue o que a mãe dela dirá, ou o formato da arma que vai te acertar, enquanto você deixa teus cabelos crescerem, a barba por fazer e se enche de um rio de utensílios, ela te chama de bêbado e conduz um outro passo. Sabe bem como termina essa cartada. Que ética, que demérito, que precisão, por que não? Já que não ensina outro o fará, já que não doma o cavalo, outro guiará cowboy! Você não quer isso quer?







segunda-feira, 16 de junho de 2008

Na rua do Motel de um lado só!


Estava de cinza com listras negras. Sorria e dançava, qualquer forma de fala seria novamente inevitável, de modo que permanecer à distância parecia ser o mais seguro. Velho Cowboy, novo copo de uísque, durante algum tempo permanecia atônico, pasmo e embasbacado, sim, eu percebia, que um velho rabugento nem sempre é tão simpático. Claro, a educação foi mutua, contudo certamente meu mod rocker já não era o mesmo, todo o excesso de preocupação, a cobertura de demências, e o espaço posteriormente imposto, foi de fato, algo a preencher a noite. Dançava, cantava e sorria engraçado perceber isso, de maneira a compreender sim a natureza de Deus, e a forma romântica como ele cantaria um bolero ao desenhá-la, olhos negros, cabelos negros. Unhas que por meu ver não compreenderiam a mim. Sim, isso parece rememorar o fato. Minha cerveja escorrendo pela garganta, e o meu desejo de sentir ao menos mais uma vez, em vão. Tudo é sobre sexo, já diria Lennon, e não é um dos meus poetas favoritos. Meus dentes sobre o ventre desnudo também não seria uma má idéia, claro que não. Tudo é uma questão de prática.

Obviamente a sensação não era desagradável, por alguns dias o uísque foi diamantado, e por alguns instantes imaginei que fosse por mim, quanto mais sujo, e mais feio, mais ela gostaria de mim. Somente assim? Meu ego diz que sim. Essa é uma daquelas mulheres duras meu caro, uma daquelas que faz com que você converse com seu ego infinitamente, ao menos se não a vejo como carne, é assim. Faz meu polvo voar, minha fala não rolar, meus dedos computarem. Enfim. Creio que devo mais à essa mulher, do que ela à mim, de modo que ela me gira tão firme quanto poderia, desde seu vestido, ate seu tornozelo, tudo compõe a livre canção do "Sinta-se bem no verão". Nicotina, cocaína, valium, álcool e outras coisinhas, jamais dariam o gosto de roubar um beijo. Levar um tapa talvez, divertido talvez. Moralmente servira de muito, praticamente de mais ainda, as botas, o cabelo crescendo, e a barba refeita pode apostar, serão novamente absolutas apos. O moicano retrô nem teve graça, a as piadas sempre mal contadas. Stoner, permanece sempre bêbado. Clarividências da vida.

Restaram poucos cigarros, esquentando a boca pra você. Faltaram muitas garrafas pra um velho punk, gordo, inchado de ácido. Todos querem diversão com sua garota, todos querem ouvir que nessa noite será passageiro, quer ácido, vá comprar meu caro. Pedras no caminho, fodem com você, polvos que saem dos braços podem agarrar você e só você sabe o porquê. Grande ideal, o que fazer em caso de incêndio é deixar queimar, já deixei o suficientemente pra entender que eu jamais seria tão abstrato assim. Pin ups, cerveja, cigarros. Dores fortes no estribo do cavalo chucro, sim o cinza do meu lápis e o negro dos teus olhos. Sinta-se a vontade de rechaçar, cachaça nunca foi demais.


Cowboy que Vive em chamas?


A capacidade média, a pronuncia perfeita a completa graça que estripa o fígado e proclama a sua sabedoria, dentre sua estirpe e tal “ninhagem” me vejo aqui, cá estou, muito além de outras possibilidades, muito aquém do que vós definitivamente relegais. A sorte bateria como um diamante lapidado nas mãos de um bobo urso Teddy, em um jogo de xadrez onde o peão tentaria adivinhar todos os receios de tua chegada. Tão falhos quanto absurdos serão proclamados em teu nome por outrem. A capacidade humana sempre entrega mais do que quer se não há certo cuidado penitente, de modo que eu jamais desprotegeria vossa graça, jamais levianamente trairia nosso compacto, se é que de algo existiria, dentre os meus cigarros, os teus por quês, e alguma outra verídica vergonha. É assim quase todo o momento, de tentarem vasculhar meu lixo, à corromper um sistema que vinha funcionando, de fato lamentável quando se quer saber ler e não consegue entender o idioma. Viva o beneficio da duvida. Viva a extrema velhice, gorda e careca de um mod rock, cowboy punk. É e sempre será um duelo entre meu ego e eu, e transpor isso para quem quer saber de mais é sempre ridículo, infame e idiota.

Ate-me, penso que quando tu chegaste o verão já terá passado em Teerã e para que servisse tantos utensílios narcóticos, sem a apresentação eminente dos olhares, dos flertes e dos demais animais. A comemoração do ano novo é muito mais interessante, quando se sente bem na batida do verão, e muito mais engraçada quando se é analisado e acaba que por saber mais sobre o outro. Sim eu sei que você estava ali, à minha sombra, trocando olhares, formas cintilantes, ouvindo com certo sorriso de Mona lisa. Califórnia sempre espera, assim como abaixo da ponte pode se ter mais privacidade. Ossos do oficio minha cara, destino insólito, fontes verdejantes de mares e desterros sem fim. O tempo se veste rápido. O uísque sempre diamantado, com gosto de cozumel.

A hesitação de qualquer carro guiado, ou qualquer brincadeira é simplesmente mais um brinquedo dentro da moda, do estilo e do teu compasso. Interessante sempre achar que se pode ouvir ou ver teus olhos milimetricamente maquiados, o aço no teu nariz, e todos os acordes agora são pra ti. Paciência a quem não entende, sorte a todos os que vêem e não te tocam. As minhas lembranças nem sempre são saudáveis, tão pouco são ricas, mas eu me lembro como ela sentou.

Os quilos de jóias jamais poderiam descrever tal forma, tanto passo, tanta qualidade, tantos sorrisos, realmente é difícil ser especial para um cowboy que vive em chamas, mais difícil me balear, você baleou, apesar de saber que não leria um folhetim como este, teria não mais que duas mesmas consoantes em seu nome e vários cacos em meus pronomes.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Uísque Diamantado.


Tarde já, atrasada, anunciada já terceira cerveja quente sobre a mesa. A impaciência era só mais uma das virtudes da noite derramadas na mesa e lá se ia quase um maço de cigarros, jamais conhecer alguém denotava tamanha expectativa, de modo que eu absolutamente jamais demonstraria tamanho gosto. Os ponteiros do relógio ainda analógicos prestavam a ultima homenagem ao meu corpo, de forma que minha barba imperfeita soldada aos meus cabelos castos premeditavam qualquer vislumbre. A luz não ajudava a pressão da noite tão pouco, naquilo pensava que a melhor expressão artística não seria a minha dentre os olhares curiosos, sinceramente não foi a minha. Enfim ela chegou, de fato meu mod rocker, meu punk rock, ou funky businnes não fazem nenhum sentido perto disso, é possível se atrair e desviar o olhar? Possível compactuar com tamanho libido contido? Meus senhores acho que não. Divertido foi, de fato.

O seu olhar maquiado milímetricamente lento, o sorriso bastava para obstruir uma avenida, e provar um velho sabor não seria algo que eu não quisesse. Mais do que qualquer arma de fogo, tiros e arranhões dessa mulher seriam pouco pra mim. Xadrez envolvia uma sinueta perfeita, claro Roberto Carlos às vezes não é tão boçal quanto aparenta. Notas? Votos? Que se dane meu filho, eu não ligava, mas também sinceramente não arriscava, valeria mais a pena estar obcecado, usar tanta nicotina, a ponto de doer as entranhas do que provavelmente perder tamanha versão nova de uma outra velha história, viriam os arranhões, mas as frustrações também não faltariam, de modo que já me pôs a pensar. Confesso não penso bem sobre pressão, qualquer troca de olhos não seria a mim de mal grado certamente.

Deu meus tragos, certos de que eu já vivi por ai, passeei por dentre muitas cenas parecidas, e sim outra garota que me faria vender os rins. Provavelmente seria um mau negocio para o futuro, mas perto do que o presente pode apresentar já me exponho a tal pensamento, "Valorize sua Namorada", as favas com isso, se não valorizam eu o faria com esta pequena, de modo que provavelmente seria mais um filho da puta egocêntrico futuramente, como definir o futuro? É realmente mais inteligente fazer as perguntas do que não responde-las. O fato é que gago não sou, mas as cordas tremiam ao lidar com ela, outra forma bisonha de enxergar a vida, de fato me senti novamente um garotinho elevando olhares a sua professora.

O treino não bastaria qualquer stripper não me bastaria mais, e acredite isso é grave. Dentre tantas questões, dela eu não saberia avaliar a verdade, isso me instiga cada dia mais, por que em um universo repleto de seres avaliáveis, ela não? Monta-me a velha teoria de que eu realmente, quando envolto, não defino nada. Não sei o que é certo para poder contar, ou dizer, ou beber, de maneira que, acabo por ser novamente pequenino, Napoleão que o dia. Brinque com fogo e se queime na fogueira, ou o que se fazer em caso de incêndio? Deixe queimar. Califórnia poderia esperar mais, o Taiti também, os olhares, não sei, talvez nem se cruzem, e o pentecostes remontaria "Deus não sabe o que me vale". Erasmo também tinha razão em muita coisa.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Sinta-se Bem na Batida do Verão!


Nicotina, cafeína, codeína, Álcool, THC, clonazepam, testosterona, e muito sódio. Após algumas horas, um seguimento simples, pratico e bacana. Senti o vendo no cabelo, deitado na rua solto no deserto, promessas já não te importam mais, promessas são promessas. Qualquer coisa que você faz, é da sua conta. Dirigir seu Mustang negro como um gatinho afável, sentindo a energia ou falta dela nos punhos. Olhos à frente, cabeça esguia e uma forte fome, qualquer semelhança é mera coincidência.

Os batuques negros, entre os bits rubros. A solitária te aguarda, branca, simpática, determina-te como a um papagaio. Qualquer semelhança já nem é tanta coincidência. Sente-se eu vou te contar uma porção de fatos. Afie teus olhos, a qualquer momento as tuas lembranças cairão como um roteiro rotineiro que embaralha tuas vistas inebria e entontece. Sim Tu que és grande, agora mais ainda animado, cairias no sono leve, despertara irritado, e acordará com dores nas juntas. É fácil simples e nada barato, mas sim, é um barato.

A qualquer momento você achará uma nova faixa, procurará alguma outra canção, e rememorará a transitória fase ártica. Sinta-se bem, afinal estaremos no verão, a moda já está mostrando sua nova coleção, você acompanhara ou não isso não importa. Realmente, não. Muito mais do que vezes eu te verei voltando às pequenas pressões, e você ira sim, cantarolar, caminhar, ler e sombrear, de maneira mais improvável e imprópria e impossível. Toda essa ética se fode com o começo, meio e fim, de modo que esta marmota não é apenas mais um "espanta cachorros" de primeira, de maneira que dane-se. Sobre o que mesmo conversávamos? A sim, sobre o verão.

Não acha estranho estarmos aqui, baseados em uma imagem, lendo um texto fictício, densamente provocante? Bobagem, ele não é denso, tão pouco provocante, cada linha que você pensou eu abstrai. É essa a minha mágica. Tu que sabes muito bem, qual é o cowboy ou o Sheriff, de forma que, cada vez é mais amável te torrar o saco. Cada vez é mais impressionante a forma como teu desenho renova e remonta meus cacos. Ora por que falar na terceira pessoa, você e eu somos bem parecidos, semelhantes. A única imagem diferente é aquela que distorção que a sombra de meu peito propicia, realmente você é bem mais obeso que eu.

Não deixa de ser intrigante que entre tantos medicamentos, e tantas distrações eu consiga por meios próprios do meu pó, confiar à humanidade que você sim existe, assim como as bolhas de ar que ninguém percebe. Claro à outras maneiras de sorrir assim, não tão divertidas ou penetrantes, tão pouco sexys. Vai mais um trago aí? Claro que vai não é. Às vezes é mais interessante achar que você obriga toda essa ação.

Enfim. Não sei quem é o certo entre Deus e o diabo, sei que eu pesaria menos se não tivesse que carregar você. Odeio o verão, você sim gosta. Maldito punk Gordo!