sexta-feira, 13 de junho de 2008

Uísque Diamantado.


Tarde já, atrasada, anunciada já terceira cerveja quente sobre a mesa. A impaciência era só mais uma das virtudes da noite derramadas na mesa e lá se ia quase um maço de cigarros, jamais conhecer alguém denotava tamanha expectativa, de modo que eu absolutamente jamais demonstraria tamanho gosto. Os ponteiros do relógio ainda analógicos prestavam a ultima homenagem ao meu corpo, de forma que minha barba imperfeita soldada aos meus cabelos castos premeditavam qualquer vislumbre. A luz não ajudava a pressão da noite tão pouco, naquilo pensava que a melhor expressão artística não seria a minha dentre os olhares curiosos, sinceramente não foi a minha. Enfim ela chegou, de fato meu mod rocker, meu punk rock, ou funky businnes não fazem nenhum sentido perto disso, é possível se atrair e desviar o olhar? Possível compactuar com tamanho libido contido? Meus senhores acho que não. Divertido foi, de fato.

O seu olhar maquiado milímetricamente lento, o sorriso bastava para obstruir uma avenida, e provar um velho sabor não seria algo que eu não quisesse. Mais do que qualquer arma de fogo, tiros e arranhões dessa mulher seriam pouco pra mim. Xadrez envolvia uma sinueta perfeita, claro Roberto Carlos às vezes não é tão boçal quanto aparenta. Notas? Votos? Que se dane meu filho, eu não ligava, mas também sinceramente não arriscava, valeria mais a pena estar obcecado, usar tanta nicotina, a ponto de doer as entranhas do que provavelmente perder tamanha versão nova de uma outra velha história, viriam os arranhões, mas as frustrações também não faltariam, de modo que já me pôs a pensar. Confesso não penso bem sobre pressão, qualquer troca de olhos não seria a mim de mal grado certamente.

Deu meus tragos, certos de que eu já vivi por ai, passeei por dentre muitas cenas parecidas, e sim outra garota que me faria vender os rins. Provavelmente seria um mau negocio para o futuro, mas perto do que o presente pode apresentar já me exponho a tal pensamento, "Valorize sua Namorada", as favas com isso, se não valorizam eu o faria com esta pequena, de modo que provavelmente seria mais um filho da puta egocêntrico futuramente, como definir o futuro? É realmente mais inteligente fazer as perguntas do que não responde-las. O fato é que gago não sou, mas as cordas tremiam ao lidar com ela, outra forma bisonha de enxergar a vida, de fato me senti novamente um garotinho elevando olhares a sua professora.

O treino não bastaria qualquer stripper não me bastaria mais, e acredite isso é grave. Dentre tantas questões, dela eu não saberia avaliar a verdade, isso me instiga cada dia mais, por que em um universo repleto de seres avaliáveis, ela não? Monta-me a velha teoria de que eu realmente, quando envolto, não defino nada. Não sei o que é certo para poder contar, ou dizer, ou beber, de maneira que, acabo por ser novamente pequenino, Napoleão que o dia. Brinque com fogo e se queime na fogueira, ou o que se fazer em caso de incêndio? Deixe queimar. Califórnia poderia esperar mais, o Taiti também, os olhares, não sei, talvez nem se cruzem, e o pentecostes remontaria "Deus não sabe o que me vale". Erasmo também tinha razão em muita coisa.

Um comentário:

Érica disse...

I Loved!!!!!!!!!!!!