sexta-feira, 24 de junho de 2011

Monólogos ao pé do ouvido #4

Advertência.

Este não é apenas um som advindo da gaita de fole. Não é apenas uma negação por si, e tão pouco exprime a preguiça de raposas bastardas, velhas, e unitárias.

Ao que consta aos poucos, de certa sorte. Ao brilho vago do ser artístico, do macaco de circo imitador de si mesmo, todo o meu esguio cavalo. Aos caboclos e babalorixás de porra nenhuma direi novamente. Olá.

Sim já lhe disse que tinha sapatos tristes, dados rolando e altas doses de excitação. Já lhes disse sobre a morte, amor, e trapaças, de modo que os canos fumegantes ainda tocam mais meu coração que qualquer espirito vivo tem o feito. Dos barcos que remam à Cartago, aos centímetros mundiais em que os braços não tocam, tudo se remonta em olhar pela janela, a ver passar e transpor em um clima nublado de "Such a lucky Guy". Maldita poeira nas botas que resiste. Maldita sejam todas as baixas expectativas, o ser inválido que retoma por vezes toda a imaginação. Cigarros, destilados e novamente Troia. A epopeia do mundo antigo certamente é mais confortante.

Doses literárias não absorvem o espirito. Não comovem como anteriormente, e já não confessam sentidos. A busca pela musa é apenas um monólogo longo e inexistente, de qualquer maneira, qualquer bobagem descrita não cabe apenas em minhas calças apertadas.

Advertência.

Está não é mais uma história real, não baseia-se em curvas de garotas, beijos de envenenados e tão pouco em boa noite Cinderelas. Aos que pagam por cadeiras simples batam palmas, todos os outros sentinelas sentados em cadeiras caras que chacoalhem suas joias.

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