quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

I'm Not There



Tempo de apanhar um cigarro, uma pele de zebra e uma camiseta e outra pequena, bobagem, quantas mentiras e meias arrastões podem ser ditas e usadas por um ser humano? A vida antigamente cheia de pó de giz era mais agitada, agora um livro, um beat, e um blood mary com uma pitada de tabasco já me basta. Estranha essa sensação de perda, estranho saber que nunca e jamais você como individuo vai saber do que se trata, bebera mil doses, e um trilhão de vozes você há de ouvir, mas jamias vai saber o que é se sentir saudavel. É meu caro, a vida passa e com ela as propagantas os brinquedos, e toda essa sopa enlatada que você bebe aumenta, e em cada momento desse, são as pequenas coisas que realmente importam, nada de luxo importado, nada de fumos saturados, são sim as pequenas coisas que te diferem do resto, uma nota musical, uma berlinda, uma luz que se acende no cerebro dizendo: "Ei você não precisa disso!", autoritária. Antes as fotos eram mais interessantes, a comida melhor as noites dormidas mais aconchegantes. Antes era a certeza que eu hoje não estaria aqui, agora vem a pobreza de pensar que o antes era apenas mais um de tantos erros que eu cometi. Certa vez escrevi um canção baseada em um poema de P. Valery, não me recordo agora o poema, mas tratava de agradecer a deus por tudo que se passou, por todas as coisas realmente ruins que aconteceram, dei o nome à isso de Préludio, e é esse Préludio que volto a insistir.


Mas enfim falemos de coisas boas, Dylan no cinema, na verdade três, quatro, cinco Dylan's, inclusive uma menina que vale por dois. No Link existe a resenha do filme, logo darei um jeito de postar o proprio.


http://www.omelete.com.br/cine/100008320/I_m_Not_There___Festival_do_Rio_2007.aspx





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