sábado, 23 de abril de 2011

You now is under my fist. Wait.

O vento fugaz, continuo. Até os prósperos padecem de sentir. Brilhos e imagens tão rápidas quanto qualquer ponto eletrônico. Onde está o caminho fácil, a prática torpe, e quando que perderá o prumo? Onde a vulgaridade mora, não reside o fraco, e onde estamos fracos?

Aos poucos agradeço as injustiças que se recaem sobre mim, e a forma como todos os poemas furtam meu sono. Aos respingos dos persistentes eu dou meu aplauso. Sem quimeras, sem um falso sorriso acadêmico, sem que uma moral desenvolva eu dou o meu alô, estranho, longínquos e agudo. Aqui onde não reside mais o ópio, a flâmula de um amor extenso o grito de um corpo em êxtase, ainda promove um campo de segurança, de fontes franciscanas, de orgulho sujo. Mesmo que distante ainda estou aqui, perto e preventivo.

Todo o meu som e energia está hoje condensado, triste, puto e animal. Aguarde aos sons do próximo hit, aos gritos do próximo infeliz que cruza limites. Filhos da anarquia, estou puro instinto, puro sangue na boca. Um diabo sujo encostado e acometido por vingança, e nada será mais pleno que isso! Não estou a ser o orgulhoso ou encaminhar a ira contra um absurdo simplificado. Não quero não ser absurdo ao pior estilo redneck que poderei ser! Não sou um bom moço, e definitivamente não serei bom pra você!

Ao canalha darei as solas de minhas botas. Lhe direi uma vez, e não mais que uma, afaste-se dela, afaste-se dos crimes que pretendeu. Se esconda, mas não pense que algum banheiro sujo vai ser suficiente para estar a salvo de seu pecado, tão pouco de minhas mãos. Seu tempo chegou querido!