terça-feira, 19 de abril de 2011

Don't Talk! Walk!


Eu tenho alguns segredos confinados dentro de algumas jaulas. O que eu posso dizer, não sou confiavél, nenhum marginal como eu poderia ser. Tão pouco, pobre de você honey! Eu acabo olhando a devoção do seu corpo ao meu, as reflecções na tua face, e todas as outras noticias velhas que se lê por ai como algo usual. Bem, frígido, de pensamentos tortos, torpes e confusos. Qualquer coisa que você faça não será o bastante para gente como eu. Eu, meu cano duplo e você babe! Culpa desta nação maldita, desse excesso de desapego plantado entre ciclos. Não importa o que direi, só se guie no fato que direi!

A voz nada sedutora que acumulava-se em torno de meus ouvidos, proclamando o ínicio de todo um final de caos, erguia se como um estandarte máscarado. Responsável por nada menos que furos, cortes e tiros. Sábia voz, entendia mesmo o que me aguardava, de modo que todo o controle mental chinês que poderia ter era completamente desfeito como um laboratório de Metanfetamina. Já mediram o peso da alma, e tudo é sempre muito inconclusivo, mas sabe-se o peso da própria. Estavamos prontos para o circo agora. Nem santificados, e tão pouco beatificados. Sem escolaridade, sem manejo, traquejo e com uma boa parcela de sangue frio. O suficiente diria.


For God Sake! Ela gritou, todos em volta pasmos, abrassivos com o rompimento do silêncio. cafés em seus copos extremecidos como o choro de um recém nascido em meio ao mar de lama pútrido! "For god SAKE!!!!", era enfático, cruel, destemido, e certa maneira medonhamente tesudo! Aos antidepressivos estava mais calado que o infernal ponto de encontro, aos sempre mesmos velhos bandidos, sorrisos maliciósos e carnivoros, e a mim mesmo um olhar que defloraria aquela persona como um cliente do Walt Mart deflora mercadorias não pagas. Nua, suja, e crua. Carne branca, negra ou parda. Não importariam os meios ou métodos, importam as curvas perigosas que traram o deleite.

Oriente-se rapaz, a nova presa foi gravada no seu pescoço! Perfume, jeito cigano, cigarro em posse de outro demônio. Por vezes seu dedo está apontado para outro lado, as vezes ela lhe confunde com um homem melhor! Barbitúritos, novos pós, outros riffs, aguardando um oriente proximo de você. Está noite todos nós teremos um longo caminho para a ruína!

Risadas altas, e um alto teor de más companhias.


Os cigarros entre os dentes e cabelos amarrados como samurai. Duas caras, feio, feito o diabo, cansativo feito teria de ser. Caminhante noturno onde caberiam milhões, vinhas de ira, vingança e gritos pelos absurdos. As vezes é melhor só escrever do que sobreviver.

Um bipe, uma noite nublada, cigarros aos cigarros, e o copos quase sempre vazios. Ela não te busca, ele finge que te ignora, e a dinâmica da vida prossegue, cheia de falhas furos e pauladas nas vossas cabeças de bunda. Não existem avatares, buscas pela grámatica perfeita, não aqui, não alí.

- Somos todos vira latas, filhos de mulheres jovens, pais astutos e soldados em exercício durante longos dias chuvosos.

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