quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Ashes To Ashes Don't be continued...

"...O meu silêncio oportuno de agora certamente é o mais eloqüente dos discursos. Das cinzas as cinzas vamos lá!


"Estado contra Senhor certeza, décima segunda vara"."




Das cinzas as cinzas. O ambiente nada emocionante e muito conservador do universo acata todas as regras, bloqueia seus dizeres e contatos, cansativo e aposentado. RED. Encontrava se ali, agora na hora da verdade, sem explicações convincentes, sem noticias decentes, e iniciando sua nova fase, seus novos dias, à Decadência aliada a elegância de tempos tardios. O corredor, com um bebedouro simples, de chão branco, mármores, e paredes que mais pareciam feitas de papelão não mostravam nenhuma misericórdia divina, era hora de acertar as contas, de ou pular ou se deixar mofar, nada claro, "nebuloso" como diria seu antigo chefe. Passo a passo rumo ao acerto, batimentos cardíacos nada em conjunto consigo, e nenhuma expectativa razoavelmente boa para se orgulhar. Vestido para o velório, culpado de erros magistrais, irritado com a burrice alheia, irritado com as escolhas divinas, e finalmente preparado para a tormenta.

As portas do inferno estavam abertas, seu nome proclamado, sua santidade jogada ao absurdo, encerando teu ciclo, nada satisfeito. Não mais Senhor dureza, não mais senhor escrivão, não mais senhor designer de óbitos. A dificuldade de fechar as portas e a ansiedade causada pela preparação da mesma juntavam se, aglomeravam se, e seu café pra um, misericordioso de si, absoluto em si, gole a gole terminaria. Apenas seu pó no fundo da xícara, gosto amargo na boca, feito pó. Inevitável caminhar para dentro, "Move on man!", dignidade nessa hora era inalienável. Ombros erguidos, moral razoavelmente baixa, ultimo dialogo, ultimas vistas, e fechamento.

"EM BAIXO DO SOL OU SOBRE MINHAS SEMENTES?"

A câmara, pomposa, cheia de gringos, aroma doce ao ar. Justa posição social dos felizes infelizes kamikazes, "Bakara", sua alcunha agora. Tão bom para todo mundo, o jogo é e parece ser sempre assim. Nada de comida, nada de bebidas, nada de rua, nada de sorte e nada de branco. Sabe se que os Juízes cuspiriam fogo em seu nome, ateariam gozos em seu próximo vexame, e essa era sua única expectativas. Descobrira aí! Durante o Circo armado, que sua posição era de último à saber das tendências de seus comparsas no crime. Era um ledo engano pensar nos rabiscos, nos urubus, no futuro. Sentado no próprio vespeiro. Criado pelos seus próprios erros, e desenvolvido a partir de seu vermelho balbuciar durante o "boa noite".

Mesmo sendo difícil não procurar pela vingança, e a resignação não ser seu perfil, iria aceitar entregar se aos demais cambonas, aos seus ritos, seus rolés pela capital, sua deslealdade e lealdade tardia, e mesmo que se odiasse por isso, gritando com sua própria fama, sorte, ego e maltratando suas possibilidades futuras, entrega se os pontos, "Que se retirem todos de uma vez". Aguardara apenas o pronunciamento das chamas para que ao fechar seus olhos, sua cabeça remontasse a velha história, que os dedos fosse apontados para si mesmo, que pensa se em tudo que deu, e seu sorriso seria como a boca do oceano, "Eu te vejo por ai!".

Não há nada que se possa dizer sobre os proclames, sobre os pedidos de casamentos, sobre as prisões impostas, de modo que, nada deveria ter sido dito ou escrito, de modo que este local é inútil tanto quanto si mesmo. As descrições dos passos seguintes foram censuradas, fortes para os de estômagos gástricos fracos. Última notícia, última postagem aos correios. Épico teria sido, mas não teriam visto o quão, "...,e que se fodam...". Como um velho amigo imaginário cantaria, como um velho pássaro negro tocaria aos teus pés e ouviria que deveria lhe deixar voar. Ridiculamente certo, ridiculamente absurdo, dualicamente metida em cordões umbilicais extra grandes, de modo a se poupar sem poupar seu comparsa. Esse era seu ego, sua lucidez, palidez, e outras bobagens que poderiam ser descritas aqui. Sick, Sick & Sick. Dois anos e alguns dias de muito, e ao mesmo, muita.

As confidências apenas para os bartenders, a história do holocausto queimando em barris de óleo em qualquer esquina junto à todas as paredes pichadas, arte feitas, de maneira que seu único pedido após todo o julgamento fora de fronte, face a face, e de todas as merdas, fodas, e agrupamentos de corpos mutilados que propagou, diria que não é fácil como numa manha de domingo cinzenta. Não há futuro já proclamara os punks em seus saiotes. Não há como ocorrer um novo conde, um mono Monte Cristo.

Estrias, cortes, rasgos, sangue, e enfim a solitária. Desta prisão não existe como fugir, não existe como mentir, ou medir sua extensão. Este é o último relato, o último épico, o último som, e certamente a última dose que eu tenho de eu mesmo. Esqueçam os laboratórios de refino, as drogas e os hits do verão passado.

Café pra um. Fechado.

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