quinta-feira, 17 de março de 2011

A Fever Of A Redneck Pride!


Sim, você tem sapatos tristes, um rádio cheio do cheiro do blues. Balas e uma pequena janela em que pode me ouvir vibrando. Sim você mesma que tem cigarros entre os dedos, arcos, e estranhos perseguindo teus passos. Já me ouviu vibrando hoje? Jeans justo, ossos justos, e toda a pouca vontade de vadiar! O orgulho, a prática, e o dedilhado na tua carne trêmula. Você já me ouviu vibrar honey?

o Guepardo que habita em teu corpo comentou comigo de sua pouca satisfação, que teus dados ainda estão rolando, e que todas as apostas em meio as mesas de bilhar são frouxas pelo riso que escorre da tua boca. A vermelhidão dos lábios ecoando palavras que ainda não ouvi de você, expectativas e rumos novos ao norte, sessões no deserto árido, árduo e aguardando todo o Voyeurismo de nosso show.

Das pedras que rolam e não criam musgos, aos corvos negros cantarolando uma canção, "you gotta move". as mãos escorrendo como o slide nas cordas da Dolores, e a prática sendo observatório da perfeição. Bêbados, vadios e sórdidos. Dois gatos sujos em uma noite parda, inundados de flâmulas pop. Acometidos de raízes extensas advindas da areia. Um extremo mar de areia.

Olhos nos olhos, e ninguém precisa me dizer o que você viu. O calor do teu pulmão, o soldado entrincheirado em tuas pernas. Minhas perdas, e meus danos celebrado como um cão vadio honey! À você todo o meu mod rocker, meu redneck pride, ás alturas do teu flerte, ao cume alto em que grita e explana teu nome "las Vegas". Tudo e exatamente nada é o que cabe em um copo de úisque. Cowboy, totalmente sem gelo e a vi a verdade escorrer de tuas mãos, dedos e afins.

Com os cabelos ao vento, as rosas mortas já foram entregues aos póstumos parceiros, Mickey and Marllory Knox dançam sobre essas sepulturas. Aguardado o desfecho. Dentre as agulhas, os traços e rabiscos, outra garota levou minha agonia embora. Sinta-se bem com uma febre do orgulho Caipira!

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