domingo, 20 de abril de 2008

O ponto, a guia, o caboclo, saravá!

Em nome de todos os caboclos e Exus, saravá. Aqui jaz a guia do caboclo e do cavalo na serventia punk de correr atrás. Uma sonata, um próximo passo, apenas chame de qualquer coisa. Aquele garoto que você odeia, aquela garota que odeia aquele garoto que você odeia estará sempre gritando em algum beco, ”Por favor, me mate.". Nem Zé do Caixão, Zumbi ou Lampião seriam mais efusivos que isso. Can't see me baby, standing in the shadow?

Qualquer minúcia, arbusto, ou genealogia seria levada mais a serio se você dopasse um gato, toda essa bobagem serve pra que mesmo? Perdi o foco, enfim alguém deve constar, de modo que o ontem sempre será mais agradável que o presente e o futuro apenas mais um detalhe a ser sonhado, tal qual quando fui abduzido por E.T's. Beba a coca que lhe resta e cheire com toda certeza o pó do guaraná, dentre os tubos de insaio testando seu sangue. Seria bem mais fácil saber de tudo isso concorda?

Eu concordaria se o mal já não tivesse ajoelhado perante mim. Sim mim índio, mim come você, ou não. Seria muita pretensão querer devorar você, apensar disso sinto-me na obrigação de lhe dizer, deus nada tem haver com isso, os braços foi você quem treinou, os músculos foi você quem adquiriu, mas faltou lhe o básico, o cérebro. Sorriria pra ti agora se não fosse traumático, por outro lado jamais seria tão bom assim, sorriei mesmo assim, e acima das tempestades de sua cinza eu dançarei, feliz como o demônio no arbusto.

Salve a guia do caboclo, do preto velho o café negro, e do Exu o marafo.

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