sábado, 27 de novembro de 2010

O simples sabor do vento.

Eu vejo céu e vi a lua,
caminhei por mim mesmo e disse que jamais deixaria para trás,
as lágrimas que descrevem o simples sabor do vento.

Eu caminhei pelas ruas,
Com o sabor do fogo nos pulmões para aquecer seu espírito,
e somente a luz do ultimo cigarro cegou os olhos do simples sabor do vento.

Podia ver alguém em qualquer lugar,
transformar o pálacio em um ultimo atraso, e caber dentro de mim uma ultima gota,
Como um paraíso em meio a poeira, somente mais um pequeno sabor do vento.

Não saber o que sentir, não é um pecado,
Eu me perdi na chuva, e ela nasceu em Dezembro,
captei o som dos pássaros, e o passado se anunciou como um pequeno sabor do vento.

Alguém poderia ter estendido a mão à mim,
Mas nem mesmo Deus me deu um presente, tirou me como um tiro a vida.
Entre todo o sangue descrito nas faixas,
apresentou-se o ultimo suspiro do vento.

Eles me falaram de um pecado,
me prenderam como culpado, e mais uma vez as cordas soprariam contra mim.

Nem os ossos, nem os abraços, apenas assisti ao simples sabor do vento.
Estiveram confusos e eu,
apenas como um tolo caminhei com o simples sabor do vento.

Era bom, e ela estava lá,
mas não à vi quando o atraso proclamou sua ultima gota
tanto quanto eu, tanto quanto o rim doente ou a poeira que se enxagua nos meus sapatos
eu a perdi na chuva, como um simples sabor do vento.

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